Oca
Sobre a ilha-seção
Em tupi-guarani, Oka tem três significados: cobrir, tapar e casa de bicho. Bicho porque gente também é bicho e, segundo os muitos saberes ancestrais que permeiam os diversos Brasis, gente não é só bicho, mas também natureza toda.
Conhecemos as Ocas por serem casas indígenas, espaço compartilhado entre famílias, onde grandes festejos, ritos e vivências de comunhão são celebradas. Mas se gente é gente, bicho e tudo isso é natureza, as Ocas são lugares que acolhem todas as convivências da imensidão chamada Mãe Terra.
Esta oca é o fim de um percurso, um encontro das águas, um espaço cheio de vazios que podem ser preenchidos com ciclos de toda gente e suas linguagens, de música e tantos outros sussurros com som de folhas, ventos, correntezas e pássaros.
O que se vê ali
A principal instalação é a própria Oca, que evoca culturas ancestrais, formas cíclicas e circulares de conviver e se relacionar com o tempo, com os seres e a natureza como um todo. Dentro dela existem instrumentos musicais que são usados de forma prática nas oficinas de encerramento do percurso expositivo, mas que também estão disponíveis para uso aberto e livre. Alguns amuletos também estão dispostos para que os visitantes possam se vestir de natureza e das muitas formas que a água é encontrada.